quarta-feira, 7 de julho de 2010

Jorge Da Capadócia

Jorge sentou praça na cavalaria

E eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés, não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos, não me peguem, não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam
E nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal

Armas de fogo, meu corpo não alcançará
Facas, lanças se quebrem, sem o meu corpo tocar
Cordas, correntes se arrebentem, sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge

Jorge é de Capadócia, viva Jorge!
Jorge é de Capadócia, salve Jorge!

Perseverança, ganhou do sórdido fingimento
E disso tudo nasceu o amor
Perseverança, ganhou do sórdido fingimento
E disso tudo nasceu o amor

Ogam toca pra Ogum
Ogam toca pra Ogum
Ogam, Ogam toca pra Ogum

segunda-feira, 5 de julho de 2010


"Vaiiiiii Corinthians!!!"

Para Alguém...

Por todos os dias e noites tentei
te esquecer, mas não consegui.
Você esta aqui dentro de mim
num lugar onde ninguém jamais pisou.

Mas você não sabe me amar,
não precisa de mim, ilude meus olhos,
engrandece meu espírito, detrói meu coração...
faz do meu amor algo sem valor... e só agora sei que você
foi o ser mais imperfeito em minha vida, porque
não aceita o meu amor e fez dos meus sonhos reais
uma grande e triste ilusão.

Sei que sou apenas uma criança
mas tenho maturidade para dizer
que a amei e te quero a cada segundo.
Mas agora quero desistir e esquecer
que um dia você existiu... mas
sei que não conseguirei, porque ainda lhe amo muito.

Rubem


Selva de Concreto

Nenhum sol vai brilhar no meu dia hoje
(Nenhum sol vai brilhar)
A alta lua amarelada não sairá pra brincar
(não sairá pra brincar)
A escuridão tem coberto minha luz (e transformou)
E transformou meu dia em noite
Agora aonde o amor está e pode ser encontrado? Alguém vai me contar?
Pois a vida, doce vida, deve estar em algum lugar para ser encontrada
Ao invés de selva de concreto onde viver é tão mais difícil!
Selva de concreto, cara, você tem de dar tudo de si, sim.

Mesmo sem correntes nos pés, mas não estou livre...
Sei que estou aqui, amarrado e cativo
Jamais conheci a felicidade, e nunca soube o que é uma doce carícia
Vou sempre gargalhar como um palhaço
Ninguém vai me socorrer porque
Devo me erguer sozinho deste chão
Nesta selva de concreto
Eu digo, o que você tem agora para mim?
Selva de concreto, Ah não vai agora me deixar na mão...

Eu disse que a vida deve ser um lugar para ser encontrada, sim
Em vez de uma selva de concreto, ilusão, confusão
Selva de concreto, sim
Selva de concreto, você nomeou isso, você teve isso, agora selva de concreto

Selva de concreto, o que você tem pra min agora?

Bob Marley